Quem nunca resolveu ir comer em um restaurante de fast food e acabou gastando bem mais do que pretendia e ingerido bem mais do que devia? Pois é, são os famosos “combos”, cada empresa tem a sua forma de apresentá-los ao público, seja com o dobro do produto por apenas um real, ou levando uma batata frita grande você ganha outro refrigerante, mas o objetivo é o mesmo: lucrar com a nossa gula.
Em 2004 o cineasta Morgan Spurlock dirigiu, produziu e protagonizou o documentário “Super Size Me”, em português, “Super Size Me – 30 dias de fast food” / ”A Dieta do Palhaço”. Este documentário tinha como objetivo alertar a população norte-americana dos perigos que as redes de fast food representam a saúde. A rede escolhida para a gravação do documentário foi o McDonald’s. Durante a gravação, Spurlock comeu nos restaurantes McDonald’s três vezes ao dia, chegando a consumir em média 5000 kcal/dia, sendo que devia escolher o tamanho “Super Size” de sua comida sempre que lhe fosse oferecido. Resultado: Depois de trinta dias, obteve um ganho de 11kg. Também experimentou mudanças de humor, disfunção sexual e danos ao fígado. Spurlock precisou de quatorze meses para perder o peso que havia ganhado.
Não condeno quem come mais do que precisa, afinal, quem nunca se rendeu aos prazeres da gula? Devemos comer com consciência e não por impulso, as vezes trocamos o doce por um vegetal só para dizermos que temos controle, mas depois de alguns minutos lá estamos nós, agarrados no doce. A gula não é a vilã de história, nós que somos, precisamos nos controlar, mas, na maioria das vezes, demoramos pra perceber o que está nos fazendo mal.